sábado, 29 de dezembro de 2018

Ilha do Príncipe


Para chegar à ilha do Príncipe apanhei um voo de cerca de meia hora. Há vários voos por dia e há também a possibilidade de ir de barco embora seja uma opção muito mais demorada. Como já não tinha muitos dias disponíveis optei por voar entre as ilhas o que me possibilitou ter cinco dias na ilha do Príncipe. 

Cidade de Santo António
Uma vez aqui chegados a primeira tarefa é encontrar alojamento. As opções não são muitas, podemos privilegiar o conforto e optar por um resort em cima de uma praia, mas completamente deslocado da realidade santomense; ou privilegiar o contacto com a cultura e escolher um alojamento mais modesto na cidade de Santo António. No meu caso optei pela “Casa de Passagem – Haja Vida” da dona Xiínha, um modesto hotel de 6 quartos e um pequeno restaurante no andar de baixo. 

Casa de Passagem – Haja Vida, da dona Xiínha
Depois de instalado o segundo desafio é deslocar-nos pela ilha para conhecermos as praias e os locais que mais nos apetecerem. A única forma de nos deslocar-nos na Ilha é de "moto-táxi" o que equivale a pagar a alguém para nos levar de mota para onde queremos ir. 

Praia das Burras
Resolvidos estes dois temas, as tarefas seguintes resume-se a escolher as praias onde queremos passar o nosso tempo. Há muitas praias por onde escolher, eu gostei particularmente da praia Margarida uma pequena praia onde só se chega a pé escondida por entre coqueiros e caroceiros. 

 
Praia Margarida
Também as mais conhecidas e acessíveis praia banana, praia macaco ou a praia das burras merecem a nossa atenção e um bocadinho do nosso tempo. Todas estas praias de areias brancas e águas quentes e límpidas são bordeadas de coqueiros e caroceiros que dão alguma sombra para quando estamos cansados do sol. 

Ilhéu Bom-Bom

Praia Bom-Bom

Praia das Burras

Mas na Ilha do Príncipe não há só praias, o interior da Ilha também tem os seus encantos e os seus segredos. Uma grande parte da Ilha é um parque natural que oferece, vários percursos pelo meio de florestas tropicais salteadas com plantações de café ou de cacau e, aqui e ali, algumas pequenas roças. Para fazer algum destes trilhos vai ser necessário ter um guia e pagar uma taxa de entrada no parque. Para encontrar um guia oficial e organizar todos os detalhes da caminhada o melhor é passar na sede do parque, em Santo António, e tratar lá de todos estes temas.



Pico Papagaio visto desde Santo António

Eu consegui fazer dois pequenos percursos num dia, ambos muito interessantes e desafiantes. A subida ao pico papagaio apesar de um pouco difícil, recompensa amplamente o nosso esforço com todos os sons das aves da floresta e com a magnífica vista que temos no ponto mais alto da Ilha.

A caminho do Pico Papagaio, o ponto mais alto da Ilha do Príncipe

Vista do Pico-Papagaio

Regressando do Pico-Papagaio
Já a caminhada até à cascata Okê Pipi acaba por nos brindar com uma magnífica cascata no meio dos mil tons de verde destas florestas. 

Cascata Okê-Pipi
 
Roça Sundy

A caminho da Roça Sundy


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