Sendo a ilha de Santo Antão uma
ilha de caminhos e caminhantes, a melhor forma de a conhecer e entender é, sem
sombra de dúvida, ir colocando um pé à frente do outro.
Chegados à ilha, a segunda maior
e a mais setentrional do arquipélago, fomos directamente para o ponto mais a
Norte, a Ponta do Sol. Apanhando um transporte colectivo (as típicas carrinhas
de 9 lugares de áfrica) logo à chegada do ferry, o trajeto dura cerca de uma
hora e oferece dramáticas imagens da vigorosa interacção entre a terra e o mar
que a rodeia.
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Paisagem entre Porto novo e a Ponta do Sol |
Já instalados na Ponta do Sol,
começamos uma pequena caminhada até à cénica aldeia das Fontaínhas. Esta parte
do percurso faz parte de uma caminhada mais longa entre a Cruzinha da Graça e a
Ponta do Sol que acabamos por não ter tempo para fazer mas, que, segundo vários
relatos e descrições, é altamente aconselhada.
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Vista da Ponta do Sol do Percurso para as Fontaínhas |
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Percurso Ponta do Sol - Fontaínhas |
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Aldeia das fontaínhas |
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Percurso Ponta do Sol - Fontaínhas |
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Percurso Ponta do Sol - Fontaínhas |
No dia seguinte fizemos outra
caminhada com início em Água das caldeiras a 1501 metros de altitude terminando
na Ribeira Grande ao nível do mar. Um estreito, inclinado e ziguezagueante
trilho leva-nos por espantosas paisagens começando por entre as nuvens,
passando por zonas cultivadas e pequenos lugares como o Rabo de Junco ou o Xô Xô
e desembocando na ribeira da Torre que nos conduz até ao mar. Apesar da dureza
da descida (a nós levou-nos cerca de 5 horas e meia) é uma belíssima caminhada
que recomendamos vivamente.
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Cratera "Cova do Paúl" ponto de início do percurso |
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O percurso de descida |
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Paisagem percurso Água das Caldeiras - Ribeira Grande |
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Paisagem percurso Água das Caldeiras - Ribeira Grande |
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Paisagem percurso Água das Caldeiras - Ribeira Grande |
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Paisagem percurso Água das Caldeiras - Ribeira Grande |
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